quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Obra de alargamento no bairro do Ibura

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A Prefeitura do Recife apresentou os detalhes sobre a obra de alargamento de 290 metros da Avenida Dois Rios, no Ibura, para os moradores da região. 

  A previsão é que o projeto seja concluído nos próximos dias e o edital de licitação seja publicado até o dia 15 de agosto. Já as obras, orçadas em R$ 1,3 milhão, devem ser iniciadas no dia 9 de setembro, com duração de seis meses.

O projeto prevê o alargamento de 290 metros da via, com oito metros de largura em cada um dos sentidos; melhoria nas calçadas, com largura regular de 2,5 metros; criação de canteiro central com largura de 1 metro, facilitando a travessia de pedestre; melhoria da drenagem; melhoria da sinalização horizontal e vertical; e implantação de rampas de acessibilidade e colocação de piso de alerta. 


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Achei as calçadas muito estreitas espero que seja apenas no projeto e sentir falta da ciclovia, indo contra a própria lei municipal do sistema cicloviário Lei nº 17.694/2011 e a política nacional de mobilidade. E a duração da obra já sabemos que pode ser estendida como em todas outras, ne? Vamos esperar e torcer para que esse projeto traga benefícios para os moradores do Ibura.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Com reutilização de trilhos de bonde Viena dá lição de Mobilidade

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Em alguns lugares do Brasil, como vestígio do século 20, ainda existe diversos trilhos de bondes nos não circula mais nenhum transporte. E a infraestrutura serve apenas como vestígio do passado. Em Viena, capital da Áustria, esses mesmos trilhos estão sendo reutilizados para as linhas de ônibus elétricos.

A vontade de mudar o sistema de transporte público era maior que o orçamento. Foi então que os governantes resolveram utilizar os trilhos deixados pelos bondes. Sem uso de gasolina e dotados de bateria elétrica, doze ônibus já estão em serviço. 

Cada ônibus transporta 40 passageiros. A cidade não precisou criar uma infraestrutura nova, o que seria inviável financeiramente, visto que o orçamento de Viena encontra-se restrito ainda devido à crise europeia, segundo informou o New York Times.

Os ônibus adotados por Viena custaram 400 mil euros, aproximadamente 1,2 milhão de reais, o dobro de uma frota movida a gás ou gasolina. 

terça-feira, 9 de julho de 2013

Recife: Canteiro de Obras inacabadas

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Cerca de R$ 8,4 milhões foi investido nas obras do terminal do Barro, que recebe 50 mil usuários diariamente. O piso do estacionamento dos ônibus afundou, a área agora está interditada, tomada pela lama e coberta com lonas plásticas. 




A iluminação precária e problemas com o fluxo dos ônibus dentro do terminal atrapalham o funcionamento do serviço.  Além disso, com o piso desse jeito, os carros ficam parados onde deveriam circular. Nas horas de pico vira uma confusão.




No pontos de ônibus param duas lindas distintas dificultando a embarcação dos passageiros.

O Consórcio, afirma que a construtora responsável pelas obras fará os reparos necessários no Terminal do Barro, mas para isso terá que esperar o período de estiagem. E disse mais, a segunda etapa do terminal está prevista para o final de dezembro de 2013 e com isso as paradas deixará de abrigar a parada de dois ônibus de linhas distintas. 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Soluções para reduzir o trânsito

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Uma fila de carros que ninguém sabe onde começa e parece não ter fim é o espaço que hoje é  ocupado pelo aumento da frota de veículos nas cidades nos últimos dez anos. No livro Sorria, você está engarrafado, o autor e médico Mário Márcio, aponta medidas adotadas por outras megacidades para melhorar a mobilidade urbana. E que sirva de inspiração para a nossa cidade. Vamos conhece-las?


1 - Pedágio urbano: LondresOslo e Milão cobram tarifas dos usuários de carros no centro da cidade. E para onde vai a arrecadação? A arrecadação vai direto para investir na melhoria do transporte público. Em Londres, se cobrava o equivalente 35 reais, por dia dos motoristas que utilizam as ruas do centro das 7h às 18h, essa medida reduziu em 30% os veículos no centro da cidade. Já em Cingapura, o pedágio fez o uso de ônibus crescer 15% e o engarrafamento reduzir 40%. 

2 - Desmotorização: Em Manhattan, não há estacionamentos. Em Munique, na Alemanha, novos prédios serão construídos se não possuírem garagem. Medidas como essas têm estimulado investimentos na qualidade do transporte público. 

3 - Sistema de cotas: Em Cingapura, existe um limite de de carros por família e cada licença pode chegar a custar 21 mil reais. 30% das famílias possuem carros.

4 - Vias e faixas exclusivas: Corredores exclusivos, começaram a ser implantados no Rio, e ônibus de alta tecnologia atraíram a população que passou a usar carro para as horas de lazer e o transporte coletivo para o dia a dia de trabalho.

5 - Recuperação de ferrovias existentes e construção de novas: Mais pistas, mais congestionamentos, mais poluição, maiores custos de infraestrutura e gestão. É fundamental investir no transporte sobre trilhos.

6 - Construção e manutenção de ciclovias, educação no trânsito e segurança: No Rio, a maior malha de ciclovias do Brasil e a segunda maior da América do Sul, com 235 quilômetros, perdendo apenas para Bogotá, na Colômbia. Mas a má conservação das pistas, o trânsito feroz e o perigo de assalto são alguns dos obstáculos enfrentados pelos ciclistas na cidade. Enquanto isso, tanto em Copenhague, na Dinamarca, como em Amsterdã, na Holanda, programas governamentais estimulam desde cedo a prática do ciclismo, o respeito às regras de circulação e a convivência pacífica nas ruas.
Link: Cidades que pensam nos ciclistas 

7 - Criação de transporte hidroviário: algumas experiências já foram feitas ligando a Barra à praça XV. (Você também pode gostar Transporte público de qualidade significa melhorar a vida das pessoas)

8 - Implantação de sinais inteligentes: tratam-se de semáforos que mudam o tempo entre o vermelho e o verde eletronicamente, de acordo com o fluxo momentâneo de veículos. 

9 - Criação de multa positiva: Na Coreia do Sul, desde 1996, a capital Seul cobra o equivalente a 4,80 reais de carros que passam por duas de suas avenidas com menos de dois passageiros. Resultado: a quantidade de veículos caiu 34% e a velocidade subiu 10 Km/h.

10 - Incentivos fiscais: 
um alemão interessado em obter a carteira de habilitação para dirigir é obrigado a pagar uma taxa de quase 2 mil euros, o equivalente a 4 450 reais. Além disso, impostos sobre a compra de automóveis, taxas de registro e de estacionamento são propositalmente elevados.


 

A versão moderna dos velhos bondes

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A versão moderna dos velhos bondes, os veículos leves sobre trilhos (VLT), são considerados uma alternativa barata e sustentável do que: ônibus e o metrô. Eles podem transportar quatro vezes mais pessoas que o primeiro e custa metade do segundo.  


Os VLT já ajudaram grandes cidades do mundo com problemas de mobilidade. A França é um deles que adotou o neto do bonde. Atualmente, dezoito cidades francesas têm pelo menos uma linha, até 2014 outras nove serão implantadas.


Em Cuiabá, aproximadamente 80% dos ônibus deixarão de trafegar por três das principais vias da cidade após a implantação do VLT, que deve ser entregue antes da Copa. Com 22,2 km, o VLT mato-grossense terá capacidade para 400 passageiros por veículo e o tempo de espera será de até quatro minutos.

O projeto do veículo leve sobre trilhos de Brasília foi retomado em abril deste ano, parado desde abril de 2011, será construído 22,6 km de linhas.

Em São Paulo, o primeiro trecho VLT, que liga Santos e São Vicente, deve ficar pronto ano que vem. O projeto vai ocupar a antiga linha férrea das cidades e transportará 70 mil passageiros.



Transporte Público com qualidade significa: Melhorar a vida das pessoas.

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Quando você estiver no trânsito olhe a sua volta. Você vê o que? O espaço público está ocupado por carros. Menos de 10% deste espaço é destinado ao transporte público, calçadas e ciclovias. Estamos vivendo uma crise na mobilidade com aumento dos congestionamentos, poluição urbana, mortes no trânsito e do tempo que gastamos no deslocamento, seja nos nossos carros ou de ônibus. Com a pressão exercida pelo rápido crescimento da frota de automóveis, grande parte do investimento público é destinado ao modo de transporte privado. 

Isso é resultado de um modelo de mobilidade excludente que nos últimos tempos tem focado no automóvel, que recebeu no último ano mais de 12 bilhões de reais do governo federal de incentivo fiscal para a produção e venda de automóveis, beneficiando assim montadoras, concessionárias e proprietários de veículos. Como se não bastasse os recursos federais através do PAC para as rodovias e os incentivos tributários e investimentos de governos estaduais e locais em mais avenidas, pontes e viadutos para os carros. Com tantos recursos públicos para os automóveis gastos no último ano, seria possível melhorar o  transporte público, que nunca recebeu a devida atenção do poder público como um serviço essencial. 

Esse quadro só poderá ser alterado com a pressão da sociedade organizada sobre o poder público. É necessária a mobilização nas ruas para que o Governo coloque na sua prioridade o transporte público para a mobilidade urbana.

1. Desenvolvimento de ciclovias; (link: Harmonia Possível)

2. Implantação de um sistema de transporte público, de qualidade e com acessibilidade para todos;

3. Implantação do Bilhete Único nas regiões metropolitanas;

4. Barateamento das tarifas do transporte público, para promover a justiça tributária e social;

5. Implantação de um sistema de transporte aquático para cidades com potencial para este sistema por possuírem rios no seu território;

6. Implementação de sistemas de transportes coletivos com energia limpa, não poluente.

Através dos anos, o modelo sócio territorial contribuiu para a produção de cidades cada vez mais excludentes. Recentemente houve investimentos no "minha casa, minha vida" em que recursos para infra-estrutura são insignificantes e não há exigência de transportes públicos para sua implantação, contrariando as informações do Estatuto das Cidades e o Plano Nacional de Habitação, desprezados por este programa. 

Temos que tratar o transporte público como um serviço essencial para a população, assim,  reivindicando investimentos em transporte público de qualidade e com acessibilidade, investimento em novas formas de transporte, baratear as tarifas de forma significativa, promovendo acesso ao trabalho, à cultura, á saúde, garantindo assim acesso à cidade como um direito de todos. 






segunda-feira, 1 de julho de 2013

Presídios Americanos

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O déficit de vagas nos presídios do País cresceu mais de 60% entre os anos de  2000 e 2008, de acordo com um levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça. Não são raros os relatos de crimes e rebeliões nas penitenciárias. Assim como as denúncias sobre a precariedade, superlotação, o comando do tráfico dentro das penitenciarias e o uso de aparelhos celulares pelos encarcerados.

No Brasil, para desenvolver os projetos de edifícios prisionais, o profissional deve seguir diretrizes dadas pelo Ministério da Justiça. Reunidas em um documento detalhado, para que os projetos arquitetônicos tenham características uniformes no que se refere aos níveis de segurança interna, organização de fluxos de pessoas e posicionamento da construção em relação a seu entorno. 

A falta de recursos públicos destinados à construção de presídios exige dos profissionais um malabarismos para adequar o projeto ao orçamento. O problema é reconhecido até pelo Departamento Penitenciário Nacional, que está consultando especialistas para tentar viabilizar projetos de construção de penitenciárias mais baratas, sem prejuízo à segurança.

Mas porque não copiar alguns pontos peculiares do modelo prisional Norte-americano? Cuja regra principal é manter os presos isolados em celas à prova de fugas.

A MASMORRA 
A ajuda de aparatos tecnológicos e concreto em abundância resulta em segurança máxima.

1- LAR DOCE LAR
Celas individuais, com 7 metros quadrados e possuem uma cama, uma pia, um sanitário, uma mesa com banquinho, todos de concreto, e um chuveiro.

2- ENTRADA RESTRITA
Não é qualquer pessoa que pode visitar um detento. Só parentes diretos têm esse direito. E mesmo assim, precisam fazer um cadastro e ter sua vida vasculhada antes de ter a visita liberada. No Brasil é diferente os detentos possuem visita íntima para detentos com bom comportamento. 

3- VAMOS CAVAR UM TÚNEL?
Cavar um túnel é uma missão quase impossível. Mas, por via das dúvidas, todo o terreno é coberto por uma camada de concreto de 1 metro e, sob o concreto, há chapas de aço.

4- BANHO DE SOL
Um quadrado vazia cercado por muros de 7 conhecido como solário. Para evitar rebeliões são liberados grupos de dez presos ao mesmo tempo e o horário do lazer varia a cada dia.

5- LIGA PRA MIM
O contato entre o preso e seus visitantes ou advogado acontece no local conhecido como parlatório. Vidro blindado separa o preso do visitante e a conversa acontece obrigatoriamente através de um interfone.

6- SEM SINAL
Embora ninguém (nem os agentes) possa entrar no presídio com celulares no pátio há aparelhos eletrônicos que emitem ondas de frequência similar à dos celulares, o que deixa sem serviço qualquer aparelho.

7- EM CIMA DO MURO
Nas quatro guaritas há agentes armados com fuzis de alto calibre. Eles vigiam o pátio e as imediações externas. 

8- PELO CÉU
Para evitar que presos sejam resgatados por helicóptero, como aconteceu em um presídio de Guarulhos em 2002, cabos de aço cruzam o pátio. Os helicópteros que levam presos vindos de outros estados pousam na parte externa do presídio.

9- BIG BROTHER BRASIL
Câmeras espalhadas nos corredores, nas celas e no pátio servem para vigiar e de contato entre os agentes e os presos.


Além, claro, de ser longe das cidades dificultando assim a obtenção dos detentos de drogas e armas.   

 

terça-feira, 25 de junho de 2013

Desenhos Técnicos para fiscalizar a acessibilidade nos Espaços Públicos

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O manual é acessível pelo endereço eletrônico http://mp.sc.gov.br/ e foi enviado para todos os Ministérios Públicos, Conselhos de Arquitetura e Urbanismo (CAUs) e Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas) do País.


DESENHOS TÉCNICOS DO MANUAL

 1. Letreiro com o nome do edifício
2. Piso alerta indica a presença de desníveis (escada e rampa)
3. Rampa com inclinação máxima de 8,33% e largura mínima de 1,20 m
4. Patamar com dimensões iguais à largura da rampa
5. Corrimão em duas alturas: 70 cm e 92 cm, sem arestas vivas e nos dois lados da rampa e da escada
6. Faixa em cor contrastante indica o fim de cada degrau, que não deve ser vazado
7. Suporte para o apoio de objetos



 1. Mapa visual apresenta zoneamento do edifício
2. Mapa tátil com informações em braille
3. Piso alerta indica a presença do elevador
4. Piso decisão marca mudança de direção
5. Piso direcional indica principais direções
6.
Piso parada (sugerido) indica presença de mapa tátil e balcão de atendimento
7. Constraste de cor entre pisos, paredes e mobiliário aliado a uma boa iluminação contribue para diferenciar as áreas de estar das áreas de circulação
8. Balcão aberto permite contato direto com funcionário intérprete de libras
9. Balcão vazado e em duas alturas permite o acesso e alcance de cadeirantes

Sanitário para pessoas com deficiência

 1. Faixa de azulejos em cor contrastante diferencia os diferentes planos (piso e paredes), as louças e os acessórios
2. Espelho inclinado permite a visão de pessoas de diferentes alturas, de crianças e de cadeirantes
3. Área de aproximação para cadeira de rodas
4.
Torneira acionada por sensor ou alavanca
5. Área para transferência da cadeira de rodas ao lado do vaso sanitário
6. Barras de apoio para transferência


 1. Sinalização visual (escrita) e tátil (em braille) identificam cada sala
2.
Sinalização visual em forma de pictograma complementa a informação
3. O vão livre das portas deve ter no mínimo 80 cm
4. Puxador horizontal com largura mínima de 40 cm, locado a uma distância entre 90 cm e 110 cm do piso
5. Puxador vertical locado a uma distância entre 90 cm e 110 cm do piso
6. Porta vai em vem com visor de 20 cm de largura
7. Revestimento resistente a impactos com 40 cm de altura
8. Porta de abrir com maçaneta tipo alavanca

Redes Subterrâneas

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Muitos investimentos em redes aéreas e subterrâneas foram feitos desde o início do século, predominando a primeira opção por conta da praticidade e do custo. Embora seja um sistema viável e com vantagens, estéticas e também de qualidade, as redes subterrâneas foram deixadas de lado no princípio da eletrificação brasileira, mas retomadas nos últimos anos. 






A Câmara Municipal de São Paulo, em 2005 aprovou a lei 14.023, que obriga o enterramento de todo o cabeamento, seja ele de rede elétrica, telefonica, televisão e afins, instalado no município. A lei prevê o enterramento de 250 km de fios e cabos por ano. O maior entrave é o custo das obras, estimado em cerca de R$ 2 milhões o quilômetro enterrado.





De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o custo da mudança do sistema aumentaria o valor da tarifa de energia elétrica do usuário final. Mesmo as redes elétricas subterrâneas trazendo benefícios como: evitar acidentes com a fiação elétrica e diminuindo os gastos com a manutenção.


Conheça algumas experiências de instalação de redes subterrâneas.


Rua Oscar Freire (São Paulo)

O custo total da obra para a revitalização da Oscar Freire foi de R$ 8,5 milhões: R$ 4,5 milhões vieram da prefeitura, R$ 3,5 milhões da Amex e R$ 1 milhão da Associação Comercial.


             

 
RECURSOS 
Custo estimado: R$ 8,5 milhões
Origem da verba: Associação Comercial dos Lojistas da Oscar Freire, Prefeitura Municipal de São Paulo e Amex, patrocinadora
Ano: 2006









 
Avenida Brasil (Foz do Iguaçu, PR)
Como parte de um planejamento de urbanização do município, foi instalada uma rede subterrânea de aproximadamente 1 km de extensão na avenida Brasil, uma das principais vias da cidade.

RECURSOS 
Custo estimado: R$ 7 milhões 
Origem da verba: Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu 
Ano: 2008




Avenida Advogado Horácio Raccanello (Maringá)
  






Em cinco anos, a Prefeitura Municipal de Maringá, transformou a paisagem urbana do Centro da cidade.




  




RECURSOS
Custo estimado: R$ 5 milhões 
Origem da verba: Prefeitura Municipal de Maringá 
Ano: 2011






Observações na contratação de projetos de enterramento


Prazo: varia conforme a extensão das vias a serem convertidas.

Tem que ser observadas: tipologia da via e sua ocupação do subsolo.

Dificuldades à execução das obras: trânsito e interferências subterrâneas já existentes (adutoras, gasodutos etc).






Segurança X Custo

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Assistindo a um Telejornal vi que a Família do Músico e Advogado  Davi Lima Santiago Filho, de 37 anos vítima de choque, no bairro de Boa Viagem, estão fazendo um abaixo-assinado para conseguir que as fiações de eletricidade seja subterrâneas. Devido a esse acontecido trágico e para reforçar o abaixo-assinado tento explicar o motivo pelo qual as redes subterrâneas sempre foram e ainda são pouco exploradas no Brasil, mesmo sendo segura.

 Família e amigos fazem protesto em frente à Celpe.

São inúmeras as desvantagens das redes aéreas de energia elétrica. Por ficarem expostas, estão sujeitas a todo tipo de agressões, desde as intempéries naturais, ambientais e até as provocadas pelos próprios usuários.

O custo de redes subterrâneas é elevado, estimado e mais em dez vezes o custo de redes aéreas. Dai o motivo do predomínio de redes aéreas no Brasil, que apesar de todas as suas desvantagens é a predominante.  As Redes Subterrâneas são utilizadas em países desenvolvidos e no Brasil são construídas apenas em grandes cidades, principalmente as capitais, com custo/benefício favorável. 


Na Califórnia a meta é que em 40 anos já não existam instalações aéreas. 

A mudança da transformação implicará em custos altos. E será integralmente repassado para as tarifas, pois é o que está previsto nos contratos de concessão, simplificando, a conta será paga pelos consumidores que já pagam valores considerados abusivos. 

E la vamos nós desembolsar algo que não nos deveria ser cobrado. Será o "preço" da nossa segurança e para que casos como o de Davi não se repita. Ah, e já se repetiu!

Dez dias após, a cidade registrou outra tragédia. Na noite de sexta-feira (22), após receber a descarga elétrica de um poste na avenida Abdias de Carvalho, no bairro dos Torrões um homem faleceu. Identificado apenas como Nilson, era deficiente físico e usava uma prótese na perna. Ele estava atravessando a avenida quando se desequilibrou e, para não cair, apoiou uma das mãos no poste, levando o choque fatal. 


Voltando.. 

Os cabos que passam de um poste a outro nas ruas poluem visualmente a paisagem e trazem insegurança. A implantação do sistema pode custa caro, mas a médio e longo prazo compensa por questões de segurança. É preciso planejar a cidade, por que os postes disputam espaço com as árvores e são frequentes a falta de energia em dias de chuva.


Para não ficar demasiadamente longo, nas próximas postagens falarei de algumas cidades brasileiras que adotaram o sistema de redes subterrâneas. 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Os canais de Copenhague X Recife

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Em 1991 era impossível poder nadar nas águas dos canais de Copenhague, por causa da poluição. Demorou 15 anos para colocar em prática o plano de despoluição da água e modernização do sistema de esgoto.

Já aqui em Recife, demoraria anos e anos e as obras não seria terminadas.

Mas a Prefeitura do Recife diz o seguinte:

"A Prefeitura do Recife está realizando uma das maiores ações de melhorias em canais das últimas décadas. É o Programa Canais do Recife. Na primeira etapa, 18 áreas serão beneficiadas com obras, numa parceria com os governos Federal e Estadual. Ao todo, serão investidos R$ 95,3 milhões, provenientes do PAC Drenagem, em serviços de urbanização, revestimento, limpeza, recuperação ambiental, pavimentação e drenagem das vias próximas.

As intervenções acontecem nos canais do Iraque (trecho 1), Ourém, Santa Terezinha, Santa Rosa, Valença, Caiara, ABC, Buriti, Prado, Parnamirim, São Mateus, Jenipapo, Serpro e Sport. Também serão contemplados outros cinco canais, que foram escolhidos nas plenárias do Orçamento Participativo (OP): Guarulhos, Ibiporã, Pessegueiros, Ibura de Baixo / Rio Prata, Iraque (trecho 2). As obras chegarão a 15 bairros e os moradores vão ganhar com melhorias no trânsito, saúde, arborização e qualidade de vida. "



Vamos esperar, né? Como sempre. Mas deixo vocês com algumas fotos dos Canais do Recife. Acho que a população de Copenhague fica com uma invejinha branca dos nossos canais. HÁ









 

Programa Canais do Recife

A Prefeitura do Recife está realizando uma das maiores ações de melhorias em canais das últimas décadas. É o Programa Canais do Recife. Na primeira etapa, 18 áreas serão beneficiadas com obras, numa parceria com os governos Federal e Estadual. Ao todo, serão investidos R$ 95,3 milhões, provenientes do PAC Drenagem, em serviços de urbanização, revestimento, limpeza, recuperação ambiental, pavimentação e drenagem das vias próximas.
As intervenções acontecem nos canais do Iraque (trecho 1), Ourém, Santa Terezinha, Santa Rosa, Valença, Caiara, ABC, Buriti, Prado, Parnamirim, São Mateus, Jenipapo, Serpro e Sport. Também serão contemplados outros cinco canais, que foram escolhidos nas plenárias do Orçamento Participativo (OP): Guarulhos, Ibiporã, Pessegueiros, Ibura de Baixo / Rio Prata, Iraque (trecho 2). As obras chegarão a 15 bairros e os moradores vão ganhar com melhorias no trânsito, saúde, arborização e qualidade de vida.
- See more at: http://www2.recife.pe.gov.br/projetos-e-acoes/projetos/programa-canais-do-recife/#sthash.KoWLotOH.dpuf

 

A Prefeitura do Recife está realizando uma das maiores ações de melhorias em canais das últimas décadas. É o Programa Canais do Recife. Na primeira etapa, 18 áreas serão beneficiadas com obras, numa parceria com os governos Federal e Estadual. Ao todo, serão investidos R$ 95,3 milhões, provenientes do PAC Drenagem, em serviços de urbanização, revestimento, limpeza, recuperação ambiental, pavimentação e drenagem das vias próximas. - See more at: http://www2.recife.pe.gov.br/projetos-e-acoes/projetos/programa-canais-do-recife/#sthash.KoWLotOH.dpuf

Atravessando as ruas de Copenhague

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Atravessar a rua em Copenhague é uma experiência muito chocante para brasileiros. Por uma série de motivos. O primeiro deles: não é preciso esperar muito tempo até que o farol de pedestres abra. Em uma das principais avenidas da cidade, o tempo de espera até que o semáforo de pedestres fique verde é de 40 segundos. O estranhamento: não é preciso correr para atravessar a rua. O pedestre possui 30 segundos para atravessar. E, quando o semáforo de pedestres fica vermelho, ainda há uma folga de aproximadamente 5 segundos até que o farol abra para os carros. 

A experiência, é muito discrepante da nossa. Fazer a rua ser mais agradável para os pedestres e aumentar o número de pessoas se locomovendo a pé é uma das prioridades da prefeitura da capital Dinamarquesa. 

O Departamento de Vida Urbana da capital Dinamarquesa tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida dos moradores e visitantes.

O Departamento de Vida Urbana desenvolveu, três objetivos maiores:

1. Vida Urbana para Todos

O objetivo era fazer com que os espaços públicos fossem convidativos a todas as idades e classes sociais

2. Aumento dos deslocamentos a pé

Caminhando as pessoas tem uma experiência com cidade de um jeito único. Para atingi-la, as medidas práticas estabelecidas foram: mais áreas verdes, melhorar a limpeza nos espaços públicos, melhor qualidade de ar melhor iluminação, mais segurança em relação ao crime e ao tráfego de veículos, mais informação sobre como percorrer a cidade a pé, mais faixas de pedestres, melhor pavimentação das ruas e calçadas, melhor integração com o transporte público e desenvolver a cultura de que a cidade PODE ser percorrida a pé

3. Aumento da permanência das pessoas em espaços públicos

Quanto mais gente na rua, melhor a vida urbana.. Nesse sentido, o departamento propõe aumentar a oferta de atividades para se fazer em espaços públicos na cidade. Os canais possuem água limpa, onde os dinamarqueses podem nadar, há uma porção de quadras poliesportivas públicas e parques para a prática de esportes, além de churrasqueiras, fornos e mesas públicas para preparar refeições nas ruas.


Realmente, estamos BEEEEEEEEEEEEEM atrasados em relação a Europa.



 

As sinalizações não devem servir apenas aos carros

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Agora repare como nas cidades brasileiras a sinalização serve prioritariamente aos carros. Isso significa que as placas estão a serviço da minoria das pessoas.  Mas uma sinalização que contemplasse outros meios de transportes poderia educar mais gente a percorrer a cidade de outras formas. Na Europa, tem uma porção de exemplos. Vejamos:

Em Londres, cada esquina há um mapa, que mostra tudo o que pode ser percorrido à pé em um raio de 5 quilômetros.

Nos pontos de ônibus de Copenhague há um mapa da cidade que indica o itinerário dos ônibus de cada uma das linhas que passam por lá. 

Em Copenhague há semáforos exclusivos para as bicicletas. 
As prioridades de uma rua no centro de Paris. Primeiro vem o pedestre, depois o ciclista e, por último, o carro. A velocidade máxima permitida é de 20 km/h.



Cidades que pensam nos Ciclistas

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Conheça alguns exemplos pela Europa de infraestrutura cicloviária que melhoram muito a vida de quem pedala.

Os trens de Copenhague possuem vagões especiais com engate para a roda traseira das bicicletas.

Em Amsterdam é muito comum o bike-box: um espaço para que os ciclistas aguardem o semáforo à frente dos carros.

Nesse sistema, empresas de publicidade fornecem bicicletas públicas de aluguel e ganham visibilidade.

Curioso: em Londres, até a mão da ciclovia é invertida.




segunda-feira, 17 de junho de 2013

A estreita ligação

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As calçadas tem uma estreita ligação com o nosso modo de vida. Você sabia disso? Não só por nos atrelar aos serviços e lugares que fazem parte do nosso cotidiano, mas por ser em sua essência uma ligação de concreto, que sob nossos pés, nos permite chegar ao outro.
Trinta por cento das viagens diárias realizadas em todo país são feitas a pé, segundo a estatística do IBGE. Andar não é apenas uma alternativa saudável, é também o meio mais econômico de se locomover e interagir com a cidade.

As calçadas cumprem seu papel de causadora de encontros. É muito comum que as pessoas se reúnam sobre as calçadas para conversar ou observar as crianças brincando na rua. Ainda há bairros onde as pessoas se reúnem durante a Copa para pintar as calçadas com as cores do país.

Agora, imagine a seguinte situação, quando por falta de cuidados, a calçada perde seu papel de vincular pessoas e de nos atrelar a serviços e lugares. Você não encontrará um cadeirante, por exemplo, transitando livremente pelo mesmo espaço que um pedestre sem deficiência, se neste espaço não existir um mínimo de condições de acessibilidade. Para muita gente, a calçada mal conservada representa um estorvo, mas para outras pessoas ela pode simbolizar uma barreira.

Mais importante que reclamar é participar. Cuidar da própria calçada e cobrar por sua manutenção e melhoria são um ato de cidadania. As calçadas não só deflagram o planejamento urbano de bons gestores, como as atitudes de uma sociedade consciente e participativa. Promover a melhoria das calçadas tem de fazer parte do nosso cotidiano por uma cidade mais acolhedora.