terça-feira, 25 de junho de 2013

Desenhos Técnicos para fiscalizar a acessibilidade nos Espaços Públicos

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O manual é acessível pelo endereço eletrônico http://mp.sc.gov.br/ e foi enviado para todos os Ministérios Públicos, Conselhos de Arquitetura e Urbanismo (CAUs) e Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas) do País.


DESENHOS TÉCNICOS DO MANUAL

 1. Letreiro com o nome do edifício
2. Piso alerta indica a presença de desníveis (escada e rampa)
3. Rampa com inclinação máxima de 8,33% e largura mínima de 1,20 m
4. Patamar com dimensões iguais à largura da rampa
5. Corrimão em duas alturas: 70 cm e 92 cm, sem arestas vivas e nos dois lados da rampa e da escada
6. Faixa em cor contrastante indica o fim de cada degrau, que não deve ser vazado
7. Suporte para o apoio de objetos



 1. Mapa visual apresenta zoneamento do edifício
2. Mapa tátil com informações em braille
3. Piso alerta indica a presença do elevador
4. Piso decisão marca mudança de direção
5. Piso direcional indica principais direções
6.
Piso parada (sugerido) indica presença de mapa tátil e balcão de atendimento
7. Constraste de cor entre pisos, paredes e mobiliário aliado a uma boa iluminação contribue para diferenciar as áreas de estar das áreas de circulação
8. Balcão aberto permite contato direto com funcionário intérprete de libras
9. Balcão vazado e em duas alturas permite o acesso e alcance de cadeirantes

Sanitário para pessoas com deficiência

 1. Faixa de azulejos em cor contrastante diferencia os diferentes planos (piso e paredes), as louças e os acessórios
2. Espelho inclinado permite a visão de pessoas de diferentes alturas, de crianças e de cadeirantes
3. Área de aproximação para cadeira de rodas
4.
Torneira acionada por sensor ou alavanca
5. Área para transferência da cadeira de rodas ao lado do vaso sanitário
6. Barras de apoio para transferência


 1. Sinalização visual (escrita) e tátil (em braille) identificam cada sala
2.
Sinalização visual em forma de pictograma complementa a informação
3. O vão livre das portas deve ter no mínimo 80 cm
4. Puxador horizontal com largura mínima de 40 cm, locado a uma distância entre 90 cm e 110 cm do piso
5. Puxador vertical locado a uma distância entre 90 cm e 110 cm do piso
6. Porta vai em vem com visor de 20 cm de largura
7. Revestimento resistente a impactos com 40 cm de altura
8. Porta de abrir com maçaneta tipo alavanca

Redes Subterrâneas

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Muitos investimentos em redes aéreas e subterrâneas foram feitos desde o início do século, predominando a primeira opção por conta da praticidade e do custo. Embora seja um sistema viável e com vantagens, estéticas e também de qualidade, as redes subterrâneas foram deixadas de lado no princípio da eletrificação brasileira, mas retomadas nos últimos anos. 






A Câmara Municipal de São Paulo, em 2005 aprovou a lei 14.023, que obriga o enterramento de todo o cabeamento, seja ele de rede elétrica, telefonica, televisão e afins, instalado no município. A lei prevê o enterramento de 250 km de fios e cabos por ano. O maior entrave é o custo das obras, estimado em cerca de R$ 2 milhões o quilômetro enterrado.





De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o custo da mudança do sistema aumentaria o valor da tarifa de energia elétrica do usuário final. Mesmo as redes elétricas subterrâneas trazendo benefícios como: evitar acidentes com a fiação elétrica e diminuindo os gastos com a manutenção.


Conheça algumas experiências de instalação de redes subterrâneas.


Rua Oscar Freire (São Paulo)

O custo total da obra para a revitalização da Oscar Freire foi de R$ 8,5 milhões: R$ 4,5 milhões vieram da prefeitura, R$ 3,5 milhões da Amex e R$ 1 milhão da Associação Comercial.


             

 
RECURSOS 
Custo estimado: R$ 8,5 milhões
Origem da verba: Associação Comercial dos Lojistas da Oscar Freire, Prefeitura Municipal de São Paulo e Amex, patrocinadora
Ano: 2006









 
Avenida Brasil (Foz do Iguaçu, PR)
Como parte de um planejamento de urbanização do município, foi instalada uma rede subterrânea de aproximadamente 1 km de extensão na avenida Brasil, uma das principais vias da cidade.

RECURSOS 
Custo estimado: R$ 7 milhões 
Origem da verba: Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu 
Ano: 2008




Avenida Advogado Horácio Raccanello (Maringá)
  






Em cinco anos, a Prefeitura Municipal de Maringá, transformou a paisagem urbana do Centro da cidade.




  




RECURSOS
Custo estimado: R$ 5 milhões 
Origem da verba: Prefeitura Municipal de Maringá 
Ano: 2011






Observações na contratação de projetos de enterramento


Prazo: varia conforme a extensão das vias a serem convertidas.

Tem que ser observadas: tipologia da via e sua ocupação do subsolo.

Dificuldades à execução das obras: trânsito e interferências subterrâneas já existentes (adutoras, gasodutos etc).






Segurança X Custo

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Assistindo a um Telejornal vi que a Família do Músico e Advogado  Davi Lima Santiago Filho, de 37 anos vítima de choque, no bairro de Boa Viagem, estão fazendo um abaixo-assinado para conseguir que as fiações de eletricidade seja subterrâneas. Devido a esse acontecido trágico e para reforçar o abaixo-assinado tento explicar o motivo pelo qual as redes subterrâneas sempre foram e ainda são pouco exploradas no Brasil, mesmo sendo segura.

 Família e amigos fazem protesto em frente à Celpe.

São inúmeras as desvantagens das redes aéreas de energia elétrica. Por ficarem expostas, estão sujeitas a todo tipo de agressões, desde as intempéries naturais, ambientais e até as provocadas pelos próprios usuários.

O custo de redes subterrâneas é elevado, estimado e mais em dez vezes o custo de redes aéreas. Dai o motivo do predomínio de redes aéreas no Brasil, que apesar de todas as suas desvantagens é a predominante.  As Redes Subterrâneas são utilizadas em países desenvolvidos e no Brasil são construídas apenas em grandes cidades, principalmente as capitais, com custo/benefício favorável. 


Na Califórnia a meta é que em 40 anos já não existam instalações aéreas. 

A mudança da transformação implicará em custos altos. E será integralmente repassado para as tarifas, pois é o que está previsto nos contratos de concessão, simplificando, a conta será paga pelos consumidores que já pagam valores considerados abusivos. 

E la vamos nós desembolsar algo que não nos deveria ser cobrado. Será o "preço" da nossa segurança e para que casos como o de Davi não se repita. Ah, e já se repetiu!

Dez dias após, a cidade registrou outra tragédia. Na noite de sexta-feira (22), após receber a descarga elétrica de um poste na avenida Abdias de Carvalho, no bairro dos Torrões um homem faleceu. Identificado apenas como Nilson, era deficiente físico e usava uma prótese na perna. Ele estava atravessando a avenida quando se desequilibrou e, para não cair, apoiou uma das mãos no poste, levando o choque fatal. 


Voltando.. 

Os cabos que passam de um poste a outro nas ruas poluem visualmente a paisagem e trazem insegurança. A implantação do sistema pode custa caro, mas a médio e longo prazo compensa por questões de segurança. É preciso planejar a cidade, por que os postes disputam espaço com as árvores e são frequentes a falta de energia em dias de chuva.


Para não ficar demasiadamente longo, nas próximas postagens falarei de algumas cidades brasileiras que adotaram o sistema de redes subterrâneas. 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Os canais de Copenhague X Recife

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Em 1991 era impossível poder nadar nas águas dos canais de Copenhague, por causa da poluição. Demorou 15 anos para colocar em prática o plano de despoluição da água e modernização do sistema de esgoto.

Já aqui em Recife, demoraria anos e anos e as obras não seria terminadas.

Mas a Prefeitura do Recife diz o seguinte:

"A Prefeitura do Recife está realizando uma das maiores ações de melhorias em canais das últimas décadas. É o Programa Canais do Recife. Na primeira etapa, 18 áreas serão beneficiadas com obras, numa parceria com os governos Federal e Estadual. Ao todo, serão investidos R$ 95,3 milhões, provenientes do PAC Drenagem, em serviços de urbanização, revestimento, limpeza, recuperação ambiental, pavimentação e drenagem das vias próximas.

As intervenções acontecem nos canais do Iraque (trecho 1), Ourém, Santa Terezinha, Santa Rosa, Valença, Caiara, ABC, Buriti, Prado, Parnamirim, São Mateus, Jenipapo, Serpro e Sport. Também serão contemplados outros cinco canais, que foram escolhidos nas plenárias do Orçamento Participativo (OP): Guarulhos, Ibiporã, Pessegueiros, Ibura de Baixo / Rio Prata, Iraque (trecho 2). As obras chegarão a 15 bairros e os moradores vão ganhar com melhorias no trânsito, saúde, arborização e qualidade de vida. "



Vamos esperar, né? Como sempre. Mas deixo vocês com algumas fotos dos Canais do Recife. Acho que a população de Copenhague fica com uma invejinha branca dos nossos canais. HÁ









 

Programa Canais do Recife

A Prefeitura do Recife está realizando uma das maiores ações de melhorias em canais das últimas décadas. É o Programa Canais do Recife. Na primeira etapa, 18 áreas serão beneficiadas com obras, numa parceria com os governos Federal e Estadual. Ao todo, serão investidos R$ 95,3 milhões, provenientes do PAC Drenagem, em serviços de urbanização, revestimento, limpeza, recuperação ambiental, pavimentação e drenagem das vias próximas.
As intervenções acontecem nos canais do Iraque (trecho 1), Ourém, Santa Terezinha, Santa Rosa, Valença, Caiara, ABC, Buriti, Prado, Parnamirim, São Mateus, Jenipapo, Serpro e Sport. Também serão contemplados outros cinco canais, que foram escolhidos nas plenárias do Orçamento Participativo (OP): Guarulhos, Ibiporã, Pessegueiros, Ibura de Baixo / Rio Prata, Iraque (trecho 2). As obras chegarão a 15 bairros e os moradores vão ganhar com melhorias no trânsito, saúde, arborização e qualidade de vida.
- See more at: http://www2.recife.pe.gov.br/projetos-e-acoes/projetos/programa-canais-do-recife/#sthash.KoWLotOH.dpuf

 

A Prefeitura do Recife está realizando uma das maiores ações de melhorias em canais das últimas décadas. É o Programa Canais do Recife. Na primeira etapa, 18 áreas serão beneficiadas com obras, numa parceria com os governos Federal e Estadual. Ao todo, serão investidos R$ 95,3 milhões, provenientes do PAC Drenagem, em serviços de urbanização, revestimento, limpeza, recuperação ambiental, pavimentação e drenagem das vias próximas. - See more at: http://www2.recife.pe.gov.br/projetos-e-acoes/projetos/programa-canais-do-recife/#sthash.KoWLotOH.dpuf

Atravessando as ruas de Copenhague

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Atravessar a rua em Copenhague é uma experiência muito chocante para brasileiros. Por uma série de motivos. O primeiro deles: não é preciso esperar muito tempo até que o farol de pedestres abra. Em uma das principais avenidas da cidade, o tempo de espera até que o semáforo de pedestres fique verde é de 40 segundos. O estranhamento: não é preciso correr para atravessar a rua. O pedestre possui 30 segundos para atravessar. E, quando o semáforo de pedestres fica vermelho, ainda há uma folga de aproximadamente 5 segundos até que o farol abra para os carros. 

A experiência, é muito discrepante da nossa. Fazer a rua ser mais agradável para os pedestres e aumentar o número de pessoas se locomovendo a pé é uma das prioridades da prefeitura da capital Dinamarquesa. 

O Departamento de Vida Urbana da capital Dinamarquesa tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida dos moradores e visitantes.

O Departamento de Vida Urbana desenvolveu, três objetivos maiores:

1. Vida Urbana para Todos

O objetivo era fazer com que os espaços públicos fossem convidativos a todas as idades e classes sociais

2. Aumento dos deslocamentos a pé

Caminhando as pessoas tem uma experiência com cidade de um jeito único. Para atingi-la, as medidas práticas estabelecidas foram: mais áreas verdes, melhorar a limpeza nos espaços públicos, melhor qualidade de ar melhor iluminação, mais segurança em relação ao crime e ao tráfego de veículos, mais informação sobre como percorrer a cidade a pé, mais faixas de pedestres, melhor pavimentação das ruas e calçadas, melhor integração com o transporte público e desenvolver a cultura de que a cidade PODE ser percorrida a pé

3. Aumento da permanência das pessoas em espaços públicos

Quanto mais gente na rua, melhor a vida urbana.. Nesse sentido, o departamento propõe aumentar a oferta de atividades para se fazer em espaços públicos na cidade. Os canais possuem água limpa, onde os dinamarqueses podem nadar, há uma porção de quadras poliesportivas públicas e parques para a prática de esportes, além de churrasqueiras, fornos e mesas públicas para preparar refeições nas ruas.


Realmente, estamos BEEEEEEEEEEEEEM atrasados em relação a Europa.



 

As sinalizações não devem servir apenas aos carros

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Agora repare como nas cidades brasileiras a sinalização serve prioritariamente aos carros. Isso significa que as placas estão a serviço da minoria das pessoas.  Mas uma sinalização que contemplasse outros meios de transportes poderia educar mais gente a percorrer a cidade de outras formas. Na Europa, tem uma porção de exemplos. Vejamos:

Em Londres, cada esquina há um mapa, que mostra tudo o que pode ser percorrido à pé em um raio de 5 quilômetros.

Nos pontos de ônibus de Copenhague há um mapa da cidade que indica o itinerário dos ônibus de cada uma das linhas que passam por lá. 

Em Copenhague há semáforos exclusivos para as bicicletas. 
As prioridades de uma rua no centro de Paris. Primeiro vem o pedestre, depois o ciclista e, por último, o carro. A velocidade máxima permitida é de 20 km/h.



Cidades que pensam nos Ciclistas

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Conheça alguns exemplos pela Europa de infraestrutura cicloviária que melhoram muito a vida de quem pedala.

Os trens de Copenhague possuem vagões especiais com engate para a roda traseira das bicicletas.

Em Amsterdam é muito comum o bike-box: um espaço para que os ciclistas aguardem o semáforo à frente dos carros.

Nesse sistema, empresas de publicidade fornecem bicicletas públicas de aluguel e ganham visibilidade.

Curioso: em Londres, até a mão da ciclovia é invertida.




segunda-feira, 17 de junho de 2013

A estreita ligação

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As calçadas tem uma estreita ligação com o nosso modo de vida. Você sabia disso? Não só por nos atrelar aos serviços e lugares que fazem parte do nosso cotidiano, mas por ser em sua essência uma ligação de concreto, que sob nossos pés, nos permite chegar ao outro.
Trinta por cento das viagens diárias realizadas em todo país são feitas a pé, segundo a estatística do IBGE. Andar não é apenas uma alternativa saudável, é também o meio mais econômico de se locomover e interagir com a cidade.

As calçadas cumprem seu papel de causadora de encontros. É muito comum que as pessoas se reúnam sobre as calçadas para conversar ou observar as crianças brincando na rua. Ainda há bairros onde as pessoas se reúnem durante a Copa para pintar as calçadas com as cores do país.

Agora, imagine a seguinte situação, quando por falta de cuidados, a calçada perde seu papel de vincular pessoas e de nos atrelar a serviços e lugares. Você não encontrará um cadeirante, por exemplo, transitando livremente pelo mesmo espaço que um pedestre sem deficiência, se neste espaço não existir um mínimo de condições de acessibilidade. Para muita gente, a calçada mal conservada representa um estorvo, mas para outras pessoas ela pode simbolizar uma barreira.

Mais importante que reclamar é participar. Cuidar da própria calçada e cobrar por sua manutenção e melhoria são um ato de cidadania. As calçadas não só deflagram o planejamento urbano de bons gestores, como as atitudes de uma sociedade consciente e participativa. Promover a melhoria das calçadas tem de fazer parte do nosso cotidiano por uma cidade mais acolhedora. 


Desorganização, a gente se ver por aqui.

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Ontem, Pernambuco viveu uma das maiores frustrações da sua história. Não é surpresa para ninguém, mas falta muito treino para fazermos uma Copa do Mundo BOA no Brasil. Ficamos atrás até da África do Sul em questão de mobilidade. A chuva, constante antes da partida, também contribuiu para complicar a vida dos torcedores. Ninguém esperava contar com dias de chuvas. Mas esperávamos contar com um bom PLANEJAMENTO que tolerasse qualquer tipo de empecilho.
  
Mas as complicações para os torcedores começaram antes de chegar, a Arena Pernambuco. Metrôs e ônibus lotados, 30 minutos de espera dos torcedores para sair da plataforma do Recife e a plataforma Cosme Damião, o abrigo no ponto final não foi suficiente para dar conta de todos os torcedores que chegavam de ônibus, assim vários torcedor ficaram debaixo de chuva.

                                         
Lembrando que os metrôs e ônibus do Recife são péssimos em todos os dias e não apenas na Copa das Confederações. Não precisa ser nenhum gênio para saber que 41 mil pessoas usando um único meio de transporte com estações minúsculas não iria dar certo.


                                     
Mas não acabou por ai, a Copa está sendo realizada no Brasil e a péssima notícia é que tem mais. Próximo da Arena foi preciso artimanha de jogador de futebol, torcedores tiveram que driblar a lama. A obra da Arena começou no final de 2010 e mesmo terminada foi possível encontrar entulhos e restos de material de construção nos arredores do estádio. Após de vencer a lama e os entulhos, os torcedores que chegaram cedo encontraram os portões fechados e um dos acessos teve seu cadeado arrombado para os torcedores poderem entrar, uma vez que a chave do portão foi perdida. Teve caso que o ingresso de um torcedor não passou no leitor eletrônico, a falta de informação e treinamento de alguns voluntários e a falta de água nos vestiários dos jogadores para tomar banho.
                                

A ausência de lixeiras na Arena Pernambuco resultou em pilhas na área de acesso ao estádio. As placas de sinalização da entrada acabaram se tornando pontos de despejo. 


                              
A FIFA exige 3500 vagas de estacionamento e ao mesmo tempo proíbe do cidadão usar. Na África do Sul o estacionamento foi usado, na Alemanha também, aqui no Brasil proibido. E ninguém sabe o motivo para tal proibição. Não existiam maquinas registradoras nas lanchonetes. Você fazia o pagamento e não recebia nota fiscal. E devido a falta de estrutura em Recife, Itália decidiu ficar mais 2 dias no Rio de Janeiro. Que vergonha pra Recife. Por enquanto, Pernambuco mais perdeu do que ganhou com a Copa das Confederações. 

Pior do que os erros é não admiti-los e não apontar soluções. O resultado desse mau planejamento está circulando na Imprensa Mundial e Nacional. Estão descendo o sarrafo em Recife! E o relato mais triste foi ouvir de Uruguaio que não quer voltar. E quem ia querer? Nossos governantes precisam entender que maquiagem só fica bonita no rosto das pessoas.




Na saída do estádio, o futebol envolvente da Fúria foi substituído pela aflição gerada pela falta de planejamento. 

Os torcedores seguiam esperando o momento de subir no circular. A revolta começou quando pessoas que furaram a fila começaram a subir nos ônibus cujas vagas deveriam ser de quem estava na vez. Quem estava na fila, sem poder sair, protestou pedindo para a polícia controlasse a situação. Não houve solução e os torcedores partiram para o bate boca. Alguns trocaram tapas na porta dos ônibus. A partir deste momento, a polícia perdeu o controle e a grade de proteção foi derrubada. Já não havia mais controle de quem estava ou não portando a pulseira que dava o direito ao translado. Após a confusão, vários torcedores disseram que esta foi a primeira e última vez que visitaram a Arena Pernambuco.

É evidente que o estádio precisa de melhorias para garantir a satisfação dos torcedores. Mas não temos apenas reclamações a ser feitas contra A Arena Pernambuco a última a ser finalizada para a Copa das Confederações. A espera valeu a pena: o conjunto arquitetônico, a vista estética, o conforto das arquibancadas e o campo são de encher os olhos de pernambucanos. Somos Brasileiros e desistimos nunca! Há pela frente um ano para cobrarmos melhorias aos governantes para expurgar a imagem de um país sem infraestrutura e organização.