segunda-feira, 22 de julho de 2013

Com reutilização de trilhos de bonde Viena dá lição de Mobilidade

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Em alguns lugares do Brasil, como vestígio do século 20, ainda existe diversos trilhos de bondes nos não circula mais nenhum transporte. E a infraestrutura serve apenas como vestígio do passado. Em Viena, capital da Áustria, esses mesmos trilhos estão sendo reutilizados para as linhas de ônibus elétricos.

A vontade de mudar o sistema de transporte público era maior que o orçamento. Foi então que os governantes resolveram utilizar os trilhos deixados pelos bondes. Sem uso de gasolina e dotados de bateria elétrica, doze ônibus já estão em serviço. 

Cada ônibus transporta 40 passageiros. A cidade não precisou criar uma infraestrutura nova, o que seria inviável financeiramente, visto que o orçamento de Viena encontra-se restrito ainda devido à crise europeia, segundo informou o New York Times.

Os ônibus adotados por Viena custaram 400 mil euros, aproximadamente 1,2 milhão de reais, o dobro de uma frota movida a gás ou gasolina. 

terça-feira, 9 de julho de 2013

Recife: Canteiro de Obras inacabadas

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Cerca de R$ 8,4 milhões foi investido nas obras do terminal do Barro, que recebe 50 mil usuários diariamente. O piso do estacionamento dos ônibus afundou, a área agora está interditada, tomada pela lama e coberta com lonas plásticas. 




A iluminação precária e problemas com o fluxo dos ônibus dentro do terminal atrapalham o funcionamento do serviço.  Além disso, com o piso desse jeito, os carros ficam parados onde deveriam circular. Nas horas de pico vira uma confusão.




No pontos de ônibus param duas lindas distintas dificultando a embarcação dos passageiros.

O Consórcio, afirma que a construtora responsável pelas obras fará os reparos necessários no Terminal do Barro, mas para isso terá que esperar o período de estiagem. E disse mais, a segunda etapa do terminal está prevista para o final de dezembro de 2013 e com isso as paradas deixará de abrigar a parada de dois ônibus de linhas distintas. 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Soluções para reduzir o trânsito

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Uma fila de carros que ninguém sabe onde começa e parece não ter fim é o espaço que hoje é  ocupado pelo aumento da frota de veículos nas cidades nos últimos dez anos. No livro Sorria, você está engarrafado, o autor e médico Mário Márcio, aponta medidas adotadas por outras megacidades para melhorar a mobilidade urbana. E que sirva de inspiração para a nossa cidade. Vamos conhece-las?


1 - Pedágio urbano: LondresOslo e Milão cobram tarifas dos usuários de carros no centro da cidade. E para onde vai a arrecadação? A arrecadação vai direto para investir na melhoria do transporte público. Em Londres, se cobrava o equivalente 35 reais, por dia dos motoristas que utilizam as ruas do centro das 7h às 18h, essa medida reduziu em 30% os veículos no centro da cidade. Já em Cingapura, o pedágio fez o uso de ônibus crescer 15% e o engarrafamento reduzir 40%. 

2 - Desmotorização: Em Manhattan, não há estacionamentos. Em Munique, na Alemanha, novos prédios serão construídos se não possuírem garagem. Medidas como essas têm estimulado investimentos na qualidade do transporte público. 

3 - Sistema de cotas: Em Cingapura, existe um limite de de carros por família e cada licença pode chegar a custar 21 mil reais. 30% das famílias possuem carros.

4 - Vias e faixas exclusivas: Corredores exclusivos, começaram a ser implantados no Rio, e ônibus de alta tecnologia atraíram a população que passou a usar carro para as horas de lazer e o transporte coletivo para o dia a dia de trabalho.

5 - Recuperação de ferrovias existentes e construção de novas: Mais pistas, mais congestionamentos, mais poluição, maiores custos de infraestrutura e gestão. É fundamental investir no transporte sobre trilhos.

6 - Construção e manutenção de ciclovias, educação no trânsito e segurança: No Rio, a maior malha de ciclovias do Brasil e a segunda maior da América do Sul, com 235 quilômetros, perdendo apenas para Bogotá, na Colômbia. Mas a má conservação das pistas, o trânsito feroz e o perigo de assalto são alguns dos obstáculos enfrentados pelos ciclistas na cidade. Enquanto isso, tanto em Copenhague, na Dinamarca, como em Amsterdã, na Holanda, programas governamentais estimulam desde cedo a prática do ciclismo, o respeito às regras de circulação e a convivência pacífica nas ruas.
Link: Cidades que pensam nos ciclistas 

7 - Criação de transporte hidroviário: algumas experiências já foram feitas ligando a Barra à praça XV. (Você também pode gostar Transporte público de qualidade significa melhorar a vida das pessoas)

8 - Implantação de sinais inteligentes: tratam-se de semáforos que mudam o tempo entre o vermelho e o verde eletronicamente, de acordo com o fluxo momentâneo de veículos. 

9 - Criação de multa positiva: Na Coreia do Sul, desde 1996, a capital Seul cobra o equivalente a 4,80 reais de carros que passam por duas de suas avenidas com menos de dois passageiros. Resultado: a quantidade de veículos caiu 34% e a velocidade subiu 10 Km/h.

10 - Incentivos fiscais: 
um alemão interessado em obter a carteira de habilitação para dirigir é obrigado a pagar uma taxa de quase 2 mil euros, o equivalente a 4 450 reais. Além disso, impostos sobre a compra de automóveis, taxas de registro e de estacionamento são propositalmente elevados.


 

A versão moderna dos velhos bondes

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A versão moderna dos velhos bondes, os veículos leves sobre trilhos (VLT), são considerados uma alternativa barata e sustentável do que: ônibus e o metrô. Eles podem transportar quatro vezes mais pessoas que o primeiro e custa metade do segundo.  


Os VLT já ajudaram grandes cidades do mundo com problemas de mobilidade. A França é um deles que adotou o neto do bonde. Atualmente, dezoito cidades francesas têm pelo menos uma linha, até 2014 outras nove serão implantadas.


Em Cuiabá, aproximadamente 80% dos ônibus deixarão de trafegar por três das principais vias da cidade após a implantação do VLT, que deve ser entregue antes da Copa. Com 22,2 km, o VLT mato-grossense terá capacidade para 400 passageiros por veículo e o tempo de espera será de até quatro minutos.

O projeto do veículo leve sobre trilhos de Brasília foi retomado em abril deste ano, parado desde abril de 2011, será construído 22,6 km de linhas.

Em São Paulo, o primeiro trecho VLT, que liga Santos e São Vicente, deve ficar pronto ano que vem. O projeto vai ocupar a antiga linha férrea das cidades e transportará 70 mil passageiros.



Transporte Público com qualidade significa: Melhorar a vida das pessoas.

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Quando você estiver no trânsito olhe a sua volta. Você vê o que? O espaço público está ocupado por carros. Menos de 10% deste espaço é destinado ao transporte público, calçadas e ciclovias. Estamos vivendo uma crise na mobilidade com aumento dos congestionamentos, poluição urbana, mortes no trânsito e do tempo que gastamos no deslocamento, seja nos nossos carros ou de ônibus. Com a pressão exercida pelo rápido crescimento da frota de automóveis, grande parte do investimento público é destinado ao modo de transporte privado. 

Isso é resultado de um modelo de mobilidade excludente que nos últimos tempos tem focado no automóvel, que recebeu no último ano mais de 12 bilhões de reais do governo federal de incentivo fiscal para a produção e venda de automóveis, beneficiando assim montadoras, concessionárias e proprietários de veículos. Como se não bastasse os recursos federais através do PAC para as rodovias e os incentivos tributários e investimentos de governos estaduais e locais em mais avenidas, pontes e viadutos para os carros. Com tantos recursos públicos para os automóveis gastos no último ano, seria possível melhorar o  transporte público, que nunca recebeu a devida atenção do poder público como um serviço essencial. 

Esse quadro só poderá ser alterado com a pressão da sociedade organizada sobre o poder público. É necessária a mobilização nas ruas para que o Governo coloque na sua prioridade o transporte público para a mobilidade urbana.

1. Desenvolvimento de ciclovias; (link: Harmonia Possível)

2. Implantação de um sistema de transporte público, de qualidade e com acessibilidade para todos;

3. Implantação do Bilhete Único nas regiões metropolitanas;

4. Barateamento das tarifas do transporte público, para promover a justiça tributária e social;

5. Implantação de um sistema de transporte aquático para cidades com potencial para este sistema por possuírem rios no seu território;

6. Implementação de sistemas de transportes coletivos com energia limpa, não poluente.

Através dos anos, o modelo sócio territorial contribuiu para a produção de cidades cada vez mais excludentes. Recentemente houve investimentos no "minha casa, minha vida" em que recursos para infra-estrutura são insignificantes e não há exigência de transportes públicos para sua implantação, contrariando as informações do Estatuto das Cidades e o Plano Nacional de Habitação, desprezados por este programa. 

Temos que tratar o transporte público como um serviço essencial para a população, assim,  reivindicando investimentos em transporte público de qualidade e com acessibilidade, investimento em novas formas de transporte, baratear as tarifas de forma significativa, promovendo acesso ao trabalho, à cultura, á saúde, garantindo assim acesso à cidade como um direito de todos. 






segunda-feira, 1 de julho de 2013

Presídios Americanos

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O déficit de vagas nos presídios do País cresceu mais de 60% entre os anos de  2000 e 2008, de acordo com um levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça. Não são raros os relatos de crimes e rebeliões nas penitenciárias. Assim como as denúncias sobre a precariedade, superlotação, o comando do tráfico dentro das penitenciarias e o uso de aparelhos celulares pelos encarcerados.

No Brasil, para desenvolver os projetos de edifícios prisionais, o profissional deve seguir diretrizes dadas pelo Ministério da Justiça. Reunidas em um documento detalhado, para que os projetos arquitetônicos tenham características uniformes no que se refere aos níveis de segurança interna, organização de fluxos de pessoas e posicionamento da construção em relação a seu entorno. 

A falta de recursos públicos destinados à construção de presídios exige dos profissionais um malabarismos para adequar o projeto ao orçamento. O problema é reconhecido até pelo Departamento Penitenciário Nacional, que está consultando especialistas para tentar viabilizar projetos de construção de penitenciárias mais baratas, sem prejuízo à segurança.

Mas porque não copiar alguns pontos peculiares do modelo prisional Norte-americano? Cuja regra principal é manter os presos isolados em celas à prova de fugas.

A MASMORRA 
A ajuda de aparatos tecnológicos e concreto em abundância resulta em segurança máxima.

1- LAR DOCE LAR
Celas individuais, com 7 metros quadrados e possuem uma cama, uma pia, um sanitário, uma mesa com banquinho, todos de concreto, e um chuveiro.

2- ENTRADA RESTRITA
Não é qualquer pessoa que pode visitar um detento. Só parentes diretos têm esse direito. E mesmo assim, precisam fazer um cadastro e ter sua vida vasculhada antes de ter a visita liberada. No Brasil é diferente os detentos possuem visita íntima para detentos com bom comportamento. 

3- VAMOS CAVAR UM TÚNEL?
Cavar um túnel é uma missão quase impossível. Mas, por via das dúvidas, todo o terreno é coberto por uma camada de concreto de 1 metro e, sob o concreto, há chapas de aço.

4- BANHO DE SOL
Um quadrado vazia cercado por muros de 7 conhecido como solário. Para evitar rebeliões são liberados grupos de dez presos ao mesmo tempo e o horário do lazer varia a cada dia.

5- LIGA PRA MIM
O contato entre o preso e seus visitantes ou advogado acontece no local conhecido como parlatório. Vidro blindado separa o preso do visitante e a conversa acontece obrigatoriamente através de um interfone.

6- SEM SINAL
Embora ninguém (nem os agentes) possa entrar no presídio com celulares no pátio há aparelhos eletrônicos que emitem ondas de frequência similar à dos celulares, o que deixa sem serviço qualquer aparelho.

7- EM CIMA DO MURO
Nas quatro guaritas há agentes armados com fuzis de alto calibre. Eles vigiam o pátio e as imediações externas. 

8- PELO CÉU
Para evitar que presos sejam resgatados por helicóptero, como aconteceu em um presídio de Guarulhos em 2002, cabos de aço cruzam o pátio. Os helicópteros que levam presos vindos de outros estados pousam na parte externa do presídio.

9- BIG BROTHER BRASIL
Câmeras espalhadas nos corredores, nas celas e no pátio servem para vigiar e de contato entre os agentes e os presos.


Além, claro, de ser longe das cidades dificultando assim a obtenção dos detentos de drogas e armas.